quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EGO TRIP - A Coletânea Do Momento (uma playlist do Roaming Rock)


Em um passado não muito distante as playlist eram popularmente conhecidas como Coletâneas. E vendia bem, ou seja, era tão popular quanto hoje... Nos anos 90 era bem engraçado, as coletâneas geralmente ganhavam nomes super criativos, tipo: Greatest Hits, Big Hits, Best Songs... e as vezes "Os maiores sucessos". hehehehe

 Quase um mês depois do retorno, a vida já deu uma reviravolta, e esse segundo post, pode ser a cara, ou não, do que vem pela frente. Inicialmente seria um post seria sobre alguns documentários muito bons que estão disponíveis na rede, sobre um pessoal foda na história do rock. Essa ideia surgiu depois que esse blog viu "Supersonic", sobre o Oasis e "20.000 dias na Terra", doc fodão com e sobre o gênio Nick Cave. No meio das pesquisas eu dei de cara com "Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94"...As lembranças daquela década e daquele anos simplesmente pipocaram na linhas da memória. E digo uma coisa, se a gente soubesse que o mundo ia dar nisso, provavelmente tudo teria sido mais insano do que foi.

 1994 foi o ano em que comecei a fumar maconha e ano em que conheci o som do Beck, naquele ano foi trilha constante em rolês de bike. Eu tinha uma fita K7, de 90 minutos, e um walkman amarelo, teoricamente a prova d'água hehehehe. Sempre que eu fumava um, na época isso acontecia geralmente nos finais de semana, eu pegava essa playlist. Lembro que a batizei como "Coletânea EGO TRIP". Tinha Beck, White Zombie, Sonic Youth, Planet Hemp, Beast Boys, Shaggy, Breeders, Nirvana, Smashing Pumpkins, Cornelius, Charlatans, Mutantes e Mudhoney.

 Em 1994, Eu tinha 13 anos e fumava muito esporadicamente. Nesse ano teve o show do Sepultura no Hollywood rock. Pra sempre um dos melhores shows que já vi, e a lembrança da espectativa do Max Cavalera ser preso na Praça da Apoteose, via Multishow, na época um canal globosat. Só para constar, na minha opinião, essa edição do festival teve o PIOR Lineup de todos. O Sepultura deveria ter tocado na edição do ano anterior. Mais né, as vezes a história acontece diferente.

As vezes me perguntava, "Cara, o que seria da década de 90, com toda essa tecnologia?". Mas no final de Supersonic, o Noel (acho q é ele) diz, "O Oasis foi a ultima grande banda da história do rock. A última grande banda antes da internet." E isso me fez pensar, em como a geração da internet via canais tradicionais tem tentado desviar o caminho do rock, desde então. E apesar do que vc lê e, muitas vezes, é manipulado a ouvir e gostar, por que algum blog da hora, com milhões de acessos, e investimento de terceiros interessados, lhe diz que aquela é a banda do momento, pq ela estará em festival x ou z. Nos anos 90, não existia essa quantidade enorme de festivais e bons festivais independentes como hoje. No século XXI, o rock voltou a ser marginal e de certa maneira retorna as suas origens. E adivinha quem tá divulgando o bom e velho rock underground para o mundo neste novo milênio?... A evolução das famigeradas coletâneas em fita K7 (e depois CD e MD), é hoje a popular playlist do youtube.

 Fato do momento, esse post já se perdeu na viajem da ganja de PG, e agora caminha para o seu encerramento com a tradicional noticia de que tem umas 2 ou 3 "coletâneas a baixo, mais uns documentários que vc tem que assistir... Pq nesse exato, ao som do show do Sepultura no Hollywood Rock de 1994, a unica coisa que resta é a saudade de uma década que foi ducaralho, e parafraseando Noel Gallagher; "Os anos 90, foram a última grande década da música e das artes antes da internet. Com certeza a década mais contundente desde os 60.
 E é isso galeris, um playlist com o famoso "DE TUDO UM POUCO", e vale ressaltar que depois do Flaming Lips a pira é outra... fiquem na paz e até a próxima!




link para o documentário do OASIS: SUPERSONIC
Supersonic: Oasis

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Um ano, 5 meses e 1 semana depois...

Talvez um dia você leia em um site qualquer: Aconteceu no sétimo ano...




No dia 10 de janeiro de 2010, nascia na cidade de Londres- UK o Roaming Rock. Que foi bem ativo nos primeiros quatro anos. No quinto ano de vida já era programa de rádio e tornou-se também organizador de eventos. Quase rolou um programa de tv, mais bateu na trave em 3 ocasiões. O reconhecimento nacional e intercontinental aconteceu quando este blog estava baseado em Londrina. Em agosto de 2015, por motivos de força maior, o Roaming Rock entrou em uma espécie de período de hibernação que durou todo o (estranho) ano de 2016.

E eis que numa conjuntura loca do universo este espaço retorna direto de Curitiba, relatando o que de mais doido e loco tá rolando na música mundial...Com sede de música, vídeos, shows e eventos... E Festivais!
 Esta volta vai explorar um lado mais maduro, irreverente, profissional e provocador. Neste 2017 este blog vai ter #sextape com o melhor som do brasil e da gringa, tudo junto e misturado. Entrevistas e posts curiosamente diferentes, entre outras surpresas que vão servir como mais uma argola na corrente da cultura underground brasileira.

 Para celebrar esse retorno, nossa primeira #sextape com as #canções mais ouvidas pelo +Roaming Rock no período de hibernação.

Essa tape, que você pode baixar, começa com uma das canções mais inspiradas do rock alternativo de 2016. Devil's Mark da banda paulistana #INKY com participação da banda +Bixiga 70, na sequência tem a No Wave experimental do Viva L'american Death Ray Music, os veteranos do Kula Shaker e a banda que promete ser a sensa gringa deste 2017, o CAR SEAT HEAD REST.
 Lógico que o camaleão não ia ficar de fora, Na faixa 5 fazendo cover do #Pixies. As faixas 6 e 7, ficaram com #Turbo Fruits e #Monotonix. A oitava canção desta #sextape, os amigos virtuais do Fuzzcake com uma ótima canção sobre maconha, vinho e chocolate. Depois dos franceses três bandas brasileiras fodásticas.
 De londrina, guarde bem esse nome, ETNYAH com seu rock brasileiro dos anos 1990, guitarras que vão do groove funkeado ao peso, com baixo a sublinha-las enquanto a batera e percussão criam um clima dançante. Samplers, teclados e uns metais aqui e ali mostram que o conjunto da obra é sólido. Tudo broder, tudo artista foda! Depois tem uma banda gaucha com vocalista londrinense (amigona do Roaming Rock) e aquela guitarrinha e aura de filmes B dos anos 1950 que vc ouve nos filmes descolados do underground. Com certeza uma das bandas mais curiosas do Brasil atualmente, a MARY O AND THE PINK FLAMINGOS. Depois de "Terror no Dona Neca, vem o petardo "Freemind" dos irmãos mineiros na forma da banda Muñoz, seguido pela garage rock psychadelic dos canadenses Demon's Clows.
A penúltima faixa, ficou nas mãos e voz de mais uma banda Londrinense. O ESCOPO, do amigo Thiago Ponti, com Explicação. A penúltima faixa dessa primeira sextape o duo Godasadog demonstra um estilo eletrônico minimalista aliado a uma das melhores letras do ano. Fechando essa primeira coletânea/playlist deste retorno do Roaming Rock o Dj e produtor Norte Americano Lucas MacFadden, mais conhecido como Cut Chemist. That's all Folks!

PS: Para baixar nossa Sextape Vol. 1, clique no link abaixo da imagem...



1- Devil's Mark - INKY feat Bexiga 70 
2- Oh Libertine - Viva L'american Death Ray Music 
3- Infinite Sun - Kula Shaker 
4- Vincent - CAR SEAT HEAD REST 
5- Coctus - David Bowie 
6- Get ou Get on down - Turbo Fruits 
7- set me free - Monotonix 
8-  Weed, wine, chocolate and wine again - Fuzzcake
9- O Céu  - (Etnyah) 
10-  terror no dona neca - (Mary O and the Pink Flamingos)
11- Freemind - Muños 
12- trip to the clinic - Demon's clows 
13- explicação -  Escopo 
14- festa - Godasadog 
15- the audience is listening theme song - Cut Chemists