Ele havia tentado dar tudo o que tinha. O que tinha de
melhor e pior. Ela decidira simplesmente jogar tudo fora. Ele não ficaria de
joelhos novamente. Havia tentado partir, mas voltara para o mesmo lugar.
Ela se perguntava por que ele tinha tanta certeza daquilo. O
que o fazia ter tanta certeza¿ Ele tentara partir, mas agora estava de volta.
Ele havia tentado se afastar dela. Acreditava tê-la
desapontado mais de uma vez... Só queria mais uma chance.
Ela o considerava um filho da puta. Um tremendo desgraçado
de sorte. Ele havia tentado partir, e agora estava de volta.
Ele sabia que ficaria de joelhos
novamente. E iria implorar. No final os dois sabiam que aquela história não
acabaria ali!
O submundo do rock londrinense está sonhando. Até existe certo
brilho no olhar desta “cena”. Ela tenta sentir-se viva. Mas não usa camisa
rasgada ou amassada. Prefere se acomodar e ser parte da maioria. Infelizmente
falta uma faísca para fazer essa cena andar sem lingerie por ai.
É como olhar para o futuro e saber que você precisa trocar
de garota. E você sabe que aquela outra que está ali, se oferecendo para você, lhe
serviria bem. O hush pub, que abriga hoje o festival beneficente DOMINGO
INDEPENDENTE, é a esposa que a cena londrinense precisa. Ainda sinto me
revoltado por ter a infeliz certeza de que a cena rock londrinense tem
preconceito com o bar mais rock and roll da cidade.
Se o barbearia é o boteco mais rock and roll desta província,
o Hush pub, com certeza absoluta, é o bar mais underground e rock and roll de
Londrina e arredores. O dono do pico tem uma história de vida rock and roll pra
caralho, digna de virar Best seller. O
atendimento é bem de buenas. Diria até que o atendimento é vip d+ para um bar
rock and roll, porém todos precisamos de um pouco de civilidade nesta cena
primitiva.
A “cena” rocker londrinense encontra-se no limbo dos estereótipos.
Joga no lixo seu tempo de vida, sonhando. Sem perceber que deve haver algo mais
na vida. Que de tempos em tempos você acaba caindo em outra bebedeira. E não
precisa deixar de estar apropriadamente trajado para a noite. Tem lugar para
homens e mulheres de uniformes. Para quem gosta de usar roupa apertada. Para
quem quer um amante jogado no sofá. Para aqueles que querem trepar na rua e
para os que curtem ver ou fazer um vídeo quando a diversão acaba.
Os vizinhos podem estar olhando, mas eles não estão ligando.
A morte das festas como a que acontece hoje no Hush chegam sem nenhuma
surpresa. Pergunto-me por que me preocupo, por que não fico longe?
Outro domingo e penso: Bem, que se foda. Vou nessa festa, e
gentilmente me enforcarei em outra bebedeira. Conversarei com adolescentes e pós-adolescentes
mortos, porém de pé por conta própria. Falar para que eles se incomodem. Para
que queiram dormir sozinhos.
Será sempre assim, no ultimo domingo do mês, quatro bandas que
criam e fazem música, sobem no palco do numero 472, da Av. JK em Londrina-PR,
Brasil. Com dois kilos de alimento, menos de cincão, as pessoas que forem ao referido
endereço ajudam a cena rocker local e pessoas que não são amparadas pelo
sistema. Vale lembrar que este mesmo público envolvido, incluindo bandas e
agitadores culturais, adora criticar o, famoso, “sistema”.
E como ligar estas questões sabendo que bandas e público não
conseguem convidar toda sua lista de amigos virtuais para esse evento tão
louvável. Que membros das bandas não estão neste exato momento falando e
divulgando este festival beneficente para todos online em seus chats das
diversas redes sociais das quais todos fazem parte. Tudo bem alguns não hehehhe!
No momento chego à conclusão de que este evento se conseguir
aguentar... Começa a render daqui uns seis meses. Quando o público já estiver
acostumado com ele (evento). Londrina tem sede de música autoral, mas uma bizarra
e estranha atitude ainda vagueia no subconciente da geral. Um dia o anão se
levantará de seu berço pré-moldado.
Ela
jogava para os anjos. Ele jogou pela gangue. O verão tinha lhes sido roubado. As
bases já não eram mais sólidas. Não havia muito dinheiro na linha. Haviam tido
muito dinheiro o tempo todo, sim! E ele pensava que se não conseguia andar, o
melhor mesmo era ficar em casa. Tinha um pensamento fixo naquela época. Eles
podiam levar-lhe as pernas, mas que simplesmente deixassem sua cabeça em paz...
Ele estava na cozinha. Era o ano da queda. Um amigo havia lhe dito que não
havia nenhum ponto em Snoochie Boochies. Não havia ponto algum em
nada da sociedade humana ocidental. Houve um grande incêndio na sala. Ele não
quis falar. Acreditou que não tinha nada para dizer. Manteve os olhos fechados.
Apenas desejou não ter aquelas lágrimas, canos fumegantes e cachorros raivosos.
Seu carro da vida movia-se como uma carroça. Seu fígado já não existia mais.
Pensou em se matar no quintal. Ele soube que seu irmão era um viking e que
gostava de resolver problemas com armas. Ele não sabia os fatos , mas sabia
ensinar como agir. Ele odiava xarope para tosse. Preferia ser um marinheiro a
um lutador. Sonhava navegar um navio até o sol. Sempre lhe dizia que se
quisesse descobrir a verdade, ela deveria cavar fundo na mente do pequeno
Johnny.
Em breve post completo sobre o próximo open bar curta + breja. Novo projeto, mensal, do Roaming Rock que exibe curtas metragens que estão fora do circuito, alguns deles, exibidos somente em festivais de cinema (ex; The Cub, exibido na primeira edição do evento, antes somente no festival de sundance 2013 ).
Para fechar o nosso domingão com chave de ouro, e dar um bom exemplo da qualidade dos curtas exibidos no evento (curta + breja), postamos a seguir curtas que faram você entender por que vale a pena prestigiar e curtir esse novo e diferente tipo de ação cultural que está acontecendo em londrina.
Knife Point é um curta-metragem de terror que estreou no Festival de Sundance em 2009. O filme acompanha uma família de cristãos evangélicos que viajam através do estado de Nova York, um dia eles resolvem dar uma carona a um vendedor de faca incomum.
Ela tinha um corte de cabelo, típico de uma menina interessante
da sua idade. Era algo que fluía para os ossos. Um pouco de solidão no bolso. O vento fundido em listras no olhos quando
ela se movia lentamente. Seu rosto caia
quando ela partia. Uma sincera e preguiçosa
lagrima negra escorria... Tinha o número 13 tatuado. Viva, ele não queria olhos azuis. La Loma, ele não queria olhos castanhos. Rica.
Ele estava em um estado. Coro no quintal,
na casa ao lado. Onde uma avó havia trazido algumas músicas da costa. Uma
menina de seis pés suava enquanto cavava perto do fogo. Queria acender o porco,
mas estava de chinelos e camisa limpa.
Em mais uma iniciativa para movimentar a cena cultural de Londrina. O Roaming Rock promove, amanhã, a primeira edição do evento Curta + Cerveja, que rola no Hush Pub.
O evento começa as 19h com exibição de documentário escolhido pelo público. No páreo estão:
sobre maconha ↑
sobre skate↑
sobre fotografia ↑
Depois rolam curtas selecionados para os principais festivais de cinema do mundo, como: Cannes, Sundance, New Orleans e Veneza.
este é um curta que não será exibido, mas poderia ser...
Pra fechar rola Open Bar com discotecagem Roaming Rock. Amanhã os CDJ's do Hush Pub vão se ligar ao som de Don Leon de le Mustash, Analua Ito e Opium Jones (este mesmo que vos escreve).
O Open bar rola das 21h as 01h e vai custar 20 pilas pra entrar. Ta rolando promo no fb :)
pra terminar um mini conto de Opium Jones!
Filmes
na cabeça
Criou um monte de filmes em sua cabeça. Todos eram, com
certeza, incrivelmente cruéis. Ela o havia pegado pelo crânio desta vez, e ele sentia medo. Com
certeza não podia simplesmente desaparecer. Ela estava em todos os lugares ao
mesmo tempo. Ele a amava. Repetia para si mesmo: Eu te amo tanto e não posso te
deixar. Sentia estar longe de ser visto. Levava-a para almoçar fora, quando não
queria que as coisas acabassem mal. Convidou-a para um passei no campo. Ele
sabia que era apenas um psicopata tentando escrever uma canção. E ela apenas um
verme para o seu amor. Eu te amo tanto, e não posso te deixar ir. Ela nunca seria
um "zero” até que morresse. Ele nunca pensará que aconteceria, até o dia
em que ala chorou. Ela não podia provar mais nada, pois havia mentido. ela fez
um monte de filmes em sua mente. As cenas eram incrivelmente cruéis. Ele a
pegou pelo crânio. Ela tremia de medo. Não chorou. O vídeo ficou 3 dias no
youtube.
Não deixei os sinais me deprimirem em minhas lamentações.
Respeitei o amor do coração sobre a concupiscência da carne. Decidi me fazer um
favor e tornar-me meu próprio salvador. E não deixei o sol iluminar minhas
lamentações. Mesmo quando acordei pela manhã, com um novo sentimento procurei
algum tipo de cura, mesmo que ainda me encontra-se no escuro eu ficaria segurando minha triste
vida.
Algumas vezes eu tentei desistir, ou manter isso até o
queixo. Mas sempre existe essa sensação
de receber um tratamento diferente e se
sentir sozinho, se sentir solitário. Já
sonhei quer perdoei e esqueci. Mas nunca tive nada para perdoar ou esquecer...
sou o perdoado e esquecido.
As If
Sentia sua falta, e queria muito lhe beijar. Sentia
muito sua falta. Seu toque de afetividade. Ela havia lhe trazido o melhor de si
a tona. Ele queria aquele sentimento de volta, justamente por que amava aquela
ilusão. E havia um toque amoroso, toda vez que pensava nela.
Era algo que
vinha de baixo. Mas que não sentia realmente por perto. Sentia falta disso e
queria que ela estivesse ali hoje, com ele. Nada era mais importante para ele.
Não queria ninguém mais por perto. Pensava que toda vez que se lembra-se
daquelas palavras nunca mais sentiria que ela estaria por perto. Se deixou
levar por decisões erradas!
Não deixei os sinais me deprimirem em minhas lamentações. Respeitei o amor do coração sobre a concupiscência da carne. Decidi me fazer um favor e tornar-me meu próprio salvador. E não deixei o sol iluminar minhas lamentações. Mesmo quando acordei pela manhã, com um novo sentimento procurei algum tipo de cura, mesmo que ainda me encontra-se no escuro eu ficaria segurando minha triste vida. Algumas vezes eu tentei desistir, ou manter isso até o queixo. Mas sempre existe essa sensação de receber um tratamento diferente e se sentir sozinho, se sentir solitário. Já sonhei quer perdoei e esqueci. Mas nunca tive nada para perdoar ou esquecer... sou o perdoado e esquecido.
as if
Sentia sua falta, e queria muito lhe beijar. Sentia
muito sua falta. Seu toque de afetividade. Ela havia lhe trazido o melhor de si
a tona. Ele queria aquele sentimento de volta, justamente por que amava aquela
ilusão. E havia um toque amoroso, toda vez que pensava nela.
Era algo que
vinha de baixo. Mas que não sentia realmente por perto. Sentia falta disso e
queria que ela estivesse ali hoje, com ele. Nada era mais importante para ele.
Não queria ninguém mais por perto. Pensava que toda vez que se lembra-se
daquelas palavras nunca mais sentiria que ela estaria por perto. Se deixou
levar por decisões erradas! de alguém que um dia se denominou Opium Jones... ou seja, mais uma pessoa ridícula neste mundo de merda que vc conhece!
Disse-lhe, venha aqui meu amor. Vou contar-lhe um segredo. Venha mais
perto. Ele queria que ela acreditasse, iria lhe contar tudo. Tudo o que ela
queria escutar.
Não preocupe-se baby. Não tens o que temer... Ei garotinha, você quer
algum doce? Olhava-a nos olhos. Via tudo. De mãos dadas caíram. Cantaram e dançaram.
Encontraram-se em um romance e deram uma volta à margem do mundo. Sentaram-se
em frente ao lago. Ela deitou sua cabeça em seu ombro. Não era o que
interessava. Era duas décadas mais velho. Ela podia confiar nele. Não era um
criminoso mas mataria a própria mãe para estar com ela... Ela sorriu para ele.
Deixou lhe ver suas pérolas. Ele faria qualquer coisa por aquelas garotinhas...
(baseado na canção, "The edge of the world" - Faith No More).
Últimamente o londrinanse não está podendo reclamar da vida cultural da cidade... apesar do continuo descaso do poder público local, ta rolando coisa boa na cidade e o ultimo final de semana eh uma boa prova disso.
O Músico pernambucano Otto durante coletiva de imprensa no Hotel Bourbon Londrina (Alameda Miguel Blasi, 40) – Sala Bourbon.