sexta-feira, 24 de junho de 2011

Senhoras e senhores, The Brown Vampire Catz!!!



A The Brown Vampire Catz - TBVC é considerada como uma representante clássica da música psychobilly. Com ritmo mais rápido da bateria marcando,  riffs de guitarra sem distorção, acordes simples e alguns solos bem elaborados tem clara influência da música rockabilly dos anos 50, contando aí também com o “beat” da bateria punk rock dos anos 70.

Eles iniciaram os ensaios com equipamentos precários, revezando entre a casa da avó paterna de Farofa e casa dos pais de Preto. Nestas residências, foram compostos os hits, “Waiting For Blood”, “Night Killer”, “The Curse From Desire”, entre outros. Ao final de 2001, eles convidaram Bruno Iglesias para produção de um single e gravam o EP, “PSYCHOBILLY BLOODY”, que traria duas músicas: “Take Us To The Moon” e “Waiting For Blood” onde as letras traçam o perfil sangrento da banda, considerando que uma letra seja a continuação da outra, onde estas revelam a necessidade que o jovem tem de amar a moça, mas a incapacidade dele de viver somente sugando um tipo sangüíneo na Lua, distante de toda a oferta sangrenta abundante que há na Terra. (pira?)

Meo estes caras criaram uma tremenda viagem de pó. A música eh uma história a.lucinada por isso eh prestigiada em renomados festivais de música independente. No inicio deste século eles  conquistaram rapidamente o público, que estava saboreando o nobre período em que a internet começava levar as informações de um lado pro outro, de forma rápida e eficiente.

Em Maio de 2003, Farofa entrou em crise profissional, e resolveu que musicalmente não daria para continuar tocando junto com o baterista e então deixa a banda. Isso fez com que, já no dia seguinte, a banda encarasse uma nova etapa que, a partir daí, a TBVC seria representada no baixo por Lip PédePano, que tocaria com baixo elétrico e não mais com baixo acústico. Foi a mudança mais radical sofrida pela banda. O público fica apreensivo em saber como seria essa mudança e, PédePano surpreende à todos em seu primeiro show, executando linhas de baixo rápidas e precisas, com escalas que escorregavam como manteiga no braço do instrumento, deixando os fãs que acompanhavam de perto tal mudança, de certa forma tranqüilizados, com relação a nova fase da banda. William Fernandes, produtor e músico de Londrina/PR, foi um dos primeiros a participar de um ensaio com a nova formação: “-Naquela época, falei pro Preto, que a banda poderia seguir tranqüilamente pois, não havia perdido em nada a essência de sua proposta de composição, com a mudança de baixo acústico para o baixo elétrico. Muito pelo contrário, estava muito bem entrosada e ainda melhor…”

A banda criou o hit, “Waiting For Blood” para a coletânea “Dance With A Chainsaw” - Funeral Records.

Com nova mudança na formação o Vampire Catz divide o palco com um dos maiores nomes da música psychobilly, a Demented Are Go - DAG. “-  Deu tudo certo…foi simplesmente insano”, disse Preto Aranha.

 “MAKABRE FUNERAL MEMORY”. O disco!!!  Canções que muito se destacam por excelentes arranjos de melodias e harmonias, trazem no meio de suas letras, uma mescal em inglês e português.  A banda mostra também seu lado com um pouco de peso e distorção, com “Serei Eu Um Psicopata” e “Out Of Prison” mas, mata a pau, com “When The Hair Raises”; música instrumental que, realmente arrepia os cabelos.

Fabrício “Gordo” Santesso, qe já havia tocado com Preto em uma banda chamada K’Bides em 1993, e começaram juntos a TMR, em Novembro de 1994. Segundo Preto Aranha, “-Depois de 04 meses que o Gordo entrou na banda, um dia estávamos tomando uns drinks e conversando e daí então, pude confessar à ele que, em um primeiro momento ,eu achava que ele não seria a pessoa certa pra ser nosso companheiro de estrada com o psychobilly. Tive que pedi perdão por aquele infortúnio e acabei confessando que estava totalmente errado pois, tocar com o Gordo novamente, foi como você reatar um namoro com uma antiga namorada que você se separara há 12 anos atrás, mas que agora,você percebe que ela está mais madura e pronta pra assumir toda a responsabilidade do relacionamento e, melhor, fazer a diferença. Afinal, nós não temos mais 18 anos de idade.”

Naquele momento então, o primeiro álbum estava lançado no Brasil, mas sem contrato com nenhum distribuidor oficial, eles tiveram que iniciar o trabalho de divulgação do disco por conta própria. Começava o ano de 2009 e eles queriam alguém pra trabalhar junto. Fizeram o contato com um dos maiores selos da música psychobilly, a “Crazy Love Records”, mas o dono os surpreendeu. “-O Guido nos disse que adorou o trabalho mas, infelizmente somente nos lançaria no mercado com ele, se gravássemos com baixo acústico. Isso nos deixou muito triste mas, não insistimos pois, não tínhamos condições de realizar novos trabalhos em estúdio, da forma que ele queria, especificamente o Makabre com baixo de pau”. E assim eles continuaram insistindo e fazendo contatos com selos do mundo todo até que, o selo alemão, “Halb7 Records” se interessou demais em colocar uma música do disco em uma coletânea que traria grandes nomes da música psychobilly como, Batmobile, The Meteors, entre outras. O interesse do selo por somente uma música se deu pelo fato de que, os projetos full da empresa já estavam programados e, assim sendo, eles não tinha condição de lançar o Makabre Funeral Memory naquele momento. Com a música “Out Of Prison” sendo tocada na Europa, a TBVC alcança o top5 de acesso virtual da coletânea e rende à eles, o convite de participar de um dos maiores festivais da música psychobilly em Potsdam, na Alemanha, o Psychomania Rumble. Estava aí, um notável avanço da banda.

No ano de 2009 eles viajam pelo sul do Brasil divulgando o disco, que foi muito bem criticado pela maioria.

Com tudo isso, em 2010 eles tocam no Psychomania Rumble e fazeram alguns shows pela Alemanha e Holanda, durante o começo do verão europeu. “-A turnê pela Europa foi um sucesso. Todo o plano de viagem que havíamos feito, foi cumprido vírgula por vírgula. Fomos bem prestigiados pela psycharada européia tendo em vista que, faltou material da banda pra negociar lá. E esse sucesso foi possível, graças aos parceiros que temos aqui na Europa; Bjorn, Ophelie, Ingo e outros”, comenta Preto. A Bloody Insane Tour foi uma parceria que a TBVC fez com umas das mais novas e notáveis bandas de psychobilly, a alemã, The Wreck Kings onde, as duas bandas dividem o mesmo palco praticamente em durante toda a tour. Após a turnê européia, a TBVC faz mais shows pelo Brasil e fecham 2010 contabilizando aproxidamente 15 shows no ano. “-Em 2009 a banda tocou em vários lugares, inclusive no Festival Bananada em Goiânia/GO. Mas 2010, foi um ano muito expressivo em questão de shows, para a nossa carreira…”, disse Gordo.

Eles lançaram na internet um Dvd-Demo - “LIVE IN LONDRINA”, gravado em Novembro de 2009 durante o Demo Sul, sob a produção da RGB7 Cinema e direção do Jobert Castro.  Outro projeto importante para a banda é a gravação do segundo disco ainda em 2011.

DISCOGRAFIA:
Psychobilly Bloody – EP – 2001;
Demo Sul – Coletânea – 2002;
Dance With A Chainsaw – Coletânea – 2005;
Demo Sul – Coletânea – 2006;
Makabre Funeral Memory – CD – 2008;
Psychomania – Coletânea – 2009;


e para finalizar este post eu gostaria de parabenizar os zumbis Chico Billy e Vanessa Kock qe levaram o par de entradas para ver na faixa os shows de hj nop Red Foot Stomp. Logo mais tem entrevista rápida com Gordo Santesso e um resumo gonzo sobre a bar.bearia de garagem e esta primeira noite de festival. e lógico mais um par de entradas para os shows de amanha!!!
 teh + pessoal!!!

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